Dissertação - Fabiane Pereira Gauterio Bastos

PLANEJAMENTO E INFLUÊNCIA DO TRABALHO NA TOMADA DE DECISÃO PARA A APOSENTADORIA DE SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

Autor: Fabiane Pereira Gauterio Bastos (Currículo Lattes)

Resumo

Objetivo: analisar o processo de planejamento e a influência do trabalho na tomada de decisão para a aposentadoria de servidores públicos federais. Metodologia: estudo descritivo, exploratório, censitário, de cunho humanista e com abordagem quantitativa. Participaram do estudo 97 servidores públicos federais, com sessenta anos ou mais, da categoria Técnicos Administrativos em Educação, ativos profissionalmente nos quatro campi de uma universidade pública federal, localizada no estado do Rio Grande do Sul. Para a operacionalização da coleta de dados, foi construído e aplicado um questionário semiestruturado, com variáveis sociodemográficas, econômica e de trabalho, e, uma escala internacional validada no Brasil, acerca do processo de planejamento para a aposentadoria, com itens que corresponderam aos domínios: finanças, saúde, estilo de vida e o planejamento psicossocial da aposentadoria. A coleta de dados ocorreu no período de julho a outubro de 2022, de forma presencial ou vídeo chamada ou pelo Google Forms. Os dados quantitativos foram processados e analisados após a codificação das variáveis no banco de dados do programa de análise estatística do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), na versão 21.0, expressos em média e desvio-padrão ou em mediana e intervalo interquartil 25 e 75, de acordo com a homogeneidade. Estas medidas também foram apresentadas em variação mínima e máxima. A normalidade das variáveis quantitativas foi avaliada pelo teste de Kolmogorovic-Smirnov, teste U de Mann Whitney, teste de Kruskal-Wallis (pós-teste de Dunn) e o teste de correlação de Spearman. Já os dados qualitativos foram apresentados em frequência absoluta e relativa. Foram respeitados os princípios éticos aplicados à pesquisa. Resultados: a média de idade dos trabalhadores foi de 64,35 anos, com predomínio do sexo masculino (64,6%) e cor da pele branca (78,7%). Dos servidores avaliados, 64,2% eram casados, 93,8% possuíam filhos, 40,6% tinham pós-graduação completa/incompleta e relataram trabalhar na universidade por 27,98 anos. Do total de 35 itens avaliados na Escala sobre o Processo de Planejamento da Aposentadoria, as medianas das respostas oscilaram entre 2,00 e 4,00. Nesse instrumento, 20 questões obtiveram escores (mediana) de 4,00 pontos, ou seja, estando de acordo verdadeiramente com as sentenças. Essas foram as questões referentes ao domínio saúde, estilo de vida, planejamento psicossocial e finanças. Em contrapartida, três perguntas deste instrumento obtiveram escores (mediana) de 2,00, afirmando ser "falso" quanto aos itens do domínio planejamento psicossocial. Não houve diferença significativa (p<0,05) referente as duas perguntas específicas do domínio planejamento psicossocial (questão 1: "tenho pensado muito sobre como passarei meu tempo na aposentadoria"; questão 27: "considero cedo para eu começar a pensar sobre como passar meu tempo na aposentadoria"). Posteriormente, testou-se a correlação dessas duas questões com a idade, o tempo de serviço, a escolaridade e a renda. Nessas, apenas a questão "considero cedo para eu começar a pensar sobre como passar meu tempo na aposentadoria" obteve correlação significativa, fraca e positiva com a idade (r=0,247; p=0,019) e com o tempo de serviço (r=0,217; p=0,044), indicando que quanto maior a idade e o tempo de serviço, mais verdadeiramente faz sentido essa pergunta para os servidores públicos. Assim como, essa mesma questão obteve correlação significativa, fraca e negativa com a escolaridade (r=-0,272; p=0,010) e com a renda (r=-0,225; p=0,035), indicando que quanto maior a escolaridade e a renda, menos o servidor considera cedo para começar a pensar sobre como passar o seu tempo na aposentadoria. Conclusões: verificou-se pela associação de variáveis que os servidores públicos federais com mais tempo de serviço, idade, escolaridade e renda, Objetivo: analisar o processo de planejamento e a influência do trabalho na tomada de decisão para a aposentadoria de servidores públicos federais. Metodologia: estudo descritivo, exploratório, censitário, de cunho humanista e com abordagem quantitativa. Participaram do estudo 97 servidores públicos federais, com sessenta anos ou mais, da categoria Técnicos Administrativos em Educação, ativos profissionalmente nos quatro campi de uma universidade pública federal, localizada no estado do Rio Grande do Sul. Para a operacionalização da coleta de dados, foi construído e aplicado um questionário semiestruturado, com variáveis sociodemográficas, econômica e de trabalho, e, uma escala internacional validada no Brasil, acerca do processo de planejamento para a aposentadoria, com itens que corresponderam aos domínios: finanças, saúde, estilo de vida e o planejamento psicossocial da aposentadoria. A coleta de dados ocorreu no período de julho a outubro de 2022, de forma presencial ou vídeo chamada ou pelo Google Forms. Os dados quantitativos foram processados e analisados após a codificação das variáveis no banco de dados do programa de análise estatística do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), na versão 21.0, expressos em média e desvio-padrão ou em mediana e intervalo interquartil 25 e 75, de acordo com a homogeneidade. Estas medidas também foram apresentadas em variação mínima e máxima. A normalidade das variáveis quantitativas foi avaliada pelo teste de Kolmogorovic-Smirnov, teste U de Mann Whitney, teste de Kruskal-Wallis (pós-teste de Dunn) e o teste de correlação de Spearman. Já os dados qualitativos foram apresentados em frequência absoluta e relativa. Foram respeitados os princípios éticos aplicados à pesquisa. Resultados: a média de idade dos trabalhadores foi de 64,35 anos, com predomínio do sexo masculino (64,6%) e cor da pele branca (78,7%). Dos servidores avaliados, 64,2% eram casados, 93,8% possuíam filhos, 40,6% tinham pós-graduação completa/incompleta e relataram trabalhar na universidade por 27,98 anos. Do total de 35 itens avaliados na Escala sobre o Processo de Planejamento da Aposentadoria, as medianas das respostas oscilaram entre 2,00 e 4,00. Nesse instrumento, 20 questões obtiveram escores (mediana) de 4,00 pontos, ou seja, estando de acordo verdadeiramente com as sentenças. Essas foram as questões referentes ao domínio saúde, estilo de vida, planejamento psicossocial e finanças. Em contrapartida, três perguntas deste instrumento obtiveram escores (mediana) de 2,00, afirmando ser "falso" quanto aos itens do domínio planejamento psicossocial. Não houve diferença significativa (p<0,05) referente as duas perguntas específicas do domínio planejamento psicossocial (questão 1: "tenho pensado muito sobre como passarei meu tempo na aposentadoria"; questão 27: "considero cedo para eu começar a pensar sobre como passar meu tempo na aposentadoria"). Posteriormente, testou-se a correlação dessas duas questões com a idade, o tempo de serviço, a escolaridade e a renda. Nessas, apenas a questão "considero cedo para eu começar a pensar sobre como passar meu tempo na aposentadoria" obteve correlação significativa, fraca e positiva com a idade (r=0,247; p=0,019) e com o tempo de serviço (r=0,217; p=0,044), indicando que quanto maior a idade e o tempo de serviço, mais verdadeiramente faz sentido essa pergunta para os servidores públicos. Assim como, essa mesma questão obteve correlação significativa, fraca e negativa com a escolaridade (r=-0,272; p=0,010) e com a renda (r=-0,225; p=0,035), indicando que quanto maior a escolaridade e a renda, menos o servidor considera cedo para começar a pensar sobre como passar o seu tempo na aposentadoria. Conclusões: verificou-se pela associação de variáveis que os servidores públicos federais com mais tempo de serviço, idade, escolaridade e renda, Objetivo: analisar o processo de planejamento e a influência do trabalho na tomada de decisão para a aposentadoria de servidores públicos federais. Metodologia: estudo descritivo, exploratório, censitário, de cunho humanista e com abordagem quantitativa. Participaram do estudo 97 servidores públicos federais, com sessenta anos ou mais, da categoria Técnicos Administrativos em Educação, ativos profissionalmente nos quatro campi de uma universidade pública federal, localizada no estado do Rio Grande do Sul. Para a operacionalização da coleta de dados, foi construído e aplicado um questionário semiestruturado, com variáveis sociodemográficas, econômica e de trabalho, e, uma escala internacional validada no Brasil, acerca do processo de planejamento para a aposentadoria, com itens que corresponderam aos domínios: finanças, saúde, estilo de vida e o planejamento psicossocial da aposentadoria. A coleta de dados ocorreu no período de julho a outubro de 2022, de forma presencial ou vídeo chamada ou pelo Google Forms. Os dados quantitativos foram processados e analisados após a codificação das variáveis no banco de dados do programa de análise estatística do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), na versão 21.0, expressos em média e desvio-padrão ou em mediana e intervalo interquartil 25 e 75, de acordo com a homogeneidade. Estas medidas também foram apresentadas em variação mínima e máxima. A normalidade das variáveis quantitativas foi avaliada pelo teste de Kolmogorovic-Smirnov, teste U de Mann Whitney, teste de Kruskal-Wallis (pós-teste de Dunn) e o teste de correlação de Spearman. Já os dados qualitativos foram apresentados em frequência absoluta e relativa. Foram respeitados os princípios éticos aplicados à pesquisa. Resultados: a média de idade dos trabalhadores foi de 64,35 anos, com predomínio do sexo masculino (64,6%) e cor da pele branca (78,7%). Dos servidores avaliados, 64,2% eram casados, 93,8% possuíam filhos, 40,6% tinham pós-graduação completa/incompleta e relataram trabalhar na universidade por 27,98 anos. Do total de 35 itens avaliados na Escala sobre o Processo de Planejamento da Aposentadoria, as medianas das respostas oscilaram entre 2,00 e 4,00. Nesse instrumento, 20 questões obtiveram escores (mediana) de 4,00 pontos, ou seja, estando de acordo verdadeiramente com as sentenças. Essas foram as questões referentes ao domínio saúde, estilo de vida, planejamento psicossocial e finanças. Em contrapartida, três perguntas deste instrumento obtiveram escores (mediana) de 2,00, afirmando ser "falso" quanto aos itens do domínio planejamento psicossocial. Não houve diferença significativa (p<0,05) referente as duas perguntas específicas do domínio planejamento psicossocial (questão 1: "tenho pensado muito sobre como passarei meu tempo na aposentadoria"; questão 27: "considero cedo para eu começar a pensar sobre como passar meu tempo na aposentadoria"). Posteriormente, testou-se a correlação dessas duas questões com a idade, o tempo de serviço, a escolaridade e a renda. Nessas, apenas a questão "considero cedo para eu começar a pensar sobre como passar meu tempo na aposentadoria" obteve correlação significativa, fraca e positiva com a idade (r=0,247; p=0,019) e com o tempo de serviço (r=0,217; p=0,044), indicando que quanto maior a idade e o tempo de serviço, mais verdadeiramente faz sentido essa pergunta para os servidores públicos. Assim como, essa mesma questão obteve correlação significativa, fraca e negativa com a escolaridade (r=-0,272; p=0,010) e com a renda (r=-0,225; p=0,035), indicando que quanto maior a escolaridade e a renda, menos o servidor considera cedo para começar a pensar sobre como passar o seu tempo na aposentadoria. Conclusões: verificou-se pela associação de variáveis que os servidores públicos federais com mais tempo de serviço, idade, escolaridade e renda, planejam melhor a aposentadoria, porém, consideram cedo para começar a pensar sobre como passar o tempo nesse período.

Palavras-chave: Perfil de SaúdeServidor públicoAposentadoriaUniversidadeSaúde do trabalhadorEnfermagem